Declaração foi dada durante a posse do novo titular da Secretaria de Produção Rural, Sidney Leite, nesta quarta-feira 25/03/2015.
Estava lendo uma noticia no portal de A Critica a cerca da posse do Sr. Sidiney Leite como titular da SEPROR. E no final do texto da noticia me chamou atenção um comentario postado pelo Sr. Roberto Monteiro de Olivedia em 25 mar 15, 10:25 pm (há cerca de 21 dias, 498 horas).
Confesso que fiquei impressionado com o conteúdo do comentário, a clareza, objetividade e acima de tudo uma verdade contundente. Leia você também o comentário do Sr. Roberto.
Há 40 anos, quando iniciamos nossa vida profissional na ACAR-AM fizemos o Diagnóstico da Pesca Artesanal no AM recomendávamos a construção de um terminal pesqueiro para tratar o pescado e oferecer a população um peixe de boa qualidade. O terminal foi construído mas não entrou em funcionamento. As autoridades locais não assumiram a organização de uma cooperativa central em Manaus com a participação de todos municípios produtores de pescado. Esta cooperativa com certeza iria prosperar e se tornar uma grande cooperativa com todos os benefícios para pescadores, armadores, peixeiros e sobretudo para a população. Os dirigentes cedendo as pressões das multinacionais produtoras de ração para peixes iniciaram a piscicultura sem ter as informações tecnológicas para repassar para os possíveis piscicultores. Os lagos amazônicos são os criatórios naturais de peixes. Conservar a floresta ao redor dos lagos é uma das providências mais acertada para fomentar a produção de pescado na Amazônia. Houve um governador que seguindo as sugestões dos engenheiros de pesca vindos do nordeste, através da SEPROR iniciou a revolução cultural da pesca na Amazônia: prometendo trocar o remo e a canoa pelo motor de popa, trocar o machado pela moto serra, trocar o tabuleiro do peixeiro pelo carrinho térmico na venda do peixe e trocar o jaraqui pelo camarão de água doce cultivado em açudes. A última intervenção oficial importante da SEPROR no setor pesqueiro foi a mudança do nome do Pirarucu para Bacalhau da Amazônia que tomou o nome científico de Héron Amazônicus.
Roberto Monteiro de Olivedia

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