Chávez e Lula disputam liderança na América Latina
Os presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, iniciaram ontem viagens-relâmpago que trazem à cena a disputa pela liderança na América Latina. A reportagem é do jornal espanhol El País, 7-08-2007.
Com sua visita ao México e América Central, Lula deseja estreitar os vínculos diplomáticos e expandir as relações comerciais, sobretudo na área dos biocombustíveis, a grande alternativa ao petróleo. O mesmo petróleo que permitirá que Chávez reparta milhões em seu périplo: na Argentina comprará a dívida, e com a Bolívia e o Equador selará acordos energéticos. Venezuela quer reforçar sua posição depois das ranhuras, causadas pelo fechamento de Rádio Caracas, com o Brasil e o Paraguai, que complicaram o seu ingresso no Mercosul.
Estas resistências, e o desinteresse que encontrou o seu grande projeto do Gasoduto do Sul, aconselharam Chávez a reforçar posições. Com o talão de cheques na mão, o presidente venezuelano visita três dos seus principais aliados no subcontinente: Argentina, Bolívia e Equador e tratará de recompor as relações com o Uuguai depois de um importante distanciamento com o governo de Tabaré Vázquez.
Enquanto Chávez tenta reforçar suas posições no sul, os dois gigantes latino-americanos, Brasil e México, estão decididos a reduzir as suas diferenças e potenciar a liderança conjunto no continente. “Queremos que a América Latina seja um espaço economicamente integrado, socialmente solidário e politicamente democrático”, disse o presidente mexicano, Felipe Calderón, ao receber Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois se reuniram em quatro ocasiões e deixaram claro que querem uma aliança econômica que lhes permita “competir e ganhar no entorno global”.
Lula iniciou a viagem pelo México que seguirá por Honduras, Nicarágua, Jamaica e Panamá. Debaixo do braço ele leva a cooperação técnica em matéria de biocombustíveis.
Lula, como o fez Kirchner na semana passada, tenta aproximar o México do Mercosul, no momento em que Calderón pretende relançar a presença mexicana na América Latina. Segundo Erik Fernández, pesquisador da Universidade Iberoamericana, os presidentes argentino, brasileiro e mexicano, favorecem ações multilaterais, em contraposição ao unilateralismo impulsionado por Chávez graças ao “poder do dinheiro” que lhe dá o petróleo.
Os presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, iniciaram ontem viagens-relâmpago que trazem à cena a disputa pela liderança na América Latina. A reportagem é do jornal espanhol El País, 7-08-2007.
Com sua visita ao México e América Central, Lula deseja estreitar os vínculos diplomáticos e expandir as relações comerciais, sobretudo na área dos biocombustíveis, a grande alternativa ao petróleo. O mesmo petróleo que permitirá que Chávez reparta milhões em seu périplo: na Argentina comprará a dívida, e com a Bolívia e o Equador selará acordos energéticos. Venezuela quer reforçar sua posição depois das ranhuras, causadas pelo fechamento de Rádio Caracas, com o Brasil e o Paraguai, que complicaram o seu ingresso no Mercosul.
Estas resistências, e o desinteresse que encontrou o seu grande projeto do Gasoduto do Sul, aconselharam Chávez a reforçar posições. Com o talão de cheques na mão, o presidente venezuelano visita três dos seus principais aliados no subcontinente: Argentina, Bolívia e Equador e tratará de recompor as relações com o Uuguai depois de um importante distanciamento com o governo de Tabaré Vázquez.
Enquanto Chávez tenta reforçar suas posições no sul, os dois gigantes latino-americanos, Brasil e México, estão decididos a reduzir as suas diferenças e potenciar a liderança conjunto no continente. “Queremos que a América Latina seja um espaço economicamente integrado, socialmente solidário e politicamente democrático”, disse o presidente mexicano, Felipe Calderón, ao receber Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois se reuniram em quatro ocasiões e deixaram claro que querem uma aliança econômica que lhes permita “competir e ganhar no entorno global”.
Lula iniciou a viagem pelo México que seguirá por Honduras, Nicarágua, Jamaica e Panamá. Debaixo do braço ele leva a cooperação técnica em matéria de biocombustíveis.
Lula, como o fez Kirchner na semana passada, tenta aproximar o México do Mercosul, no momento em que Calderón pretende relançar a presença mexicana na América Latina. Segundo Erik Fernández, pesquisador da Universidade Iberoamericana, os presidentes argentino, brasileiro e mexicano, favorecem ações multilaterais, em contraposição ao unilateralismo impulsionado por Chávez graças ao “poder do dinheiro” que lhe dá o petróleo.
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